UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDU
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS - ESPANHOL
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENSINO DE ESPANHOL - 2007.
Docente: Prof. Gonzalo Abio Vírsida
Total de Horas: 120 horas/aula
Carga Horária Semanal: 03 horas (régimen anual)
EMENTA
A disciplina Estágio Supervisionado de Ensino de Espanhol caracteriza-se, num primeiro momento, como sendo uma oportunidade de o aluno-mestre desenvolver a sua consciência crítica a respeito do ensino/aprendizagem da língua espanhola, levando-se em consideração os aspectos político-filosóficos e sócio-culturais envolvidos nessa prática pedagógica. A partir dessa reflexão, é oportunizada ao licenciando uma discussão sobre o compromisso político do educador e sua competência técnica para o ensino efetivo dentro da nossa atual conjuntura sócio-política e cultural. Nessa mesma perspectiva, os conteúdos ministrados e as atividades desenvolvidas prendem-se, também, à fundamentação científica e aos pressupostos lingüísticos subjacentes aos diversos métodos e técnicas de ensino da língua espanhola. Numa segunda fase, preparatória para o Estágio de Regência, são realizadas observações de aulas, demonstrações (microaulas), análise de livros didáticos, trabalhos em grupos e individuais. A terceira etapa inicia-se com o planejamento de duas unidades didáticas, atividades de microensino e a regência de turmas numa escola da comunidade durante o período do Estágio Supervisionado.
A disciplina Estágio Supervisionado de Ensino de Espanhol tem como atividade obrigatória parcial o Relatório de Observação de Aulas, em que o estagiário descreverá os itens observados em cada aula assistida. A atividade final será a elaboração de um Relatório, onde constarão os relatos das atividades realizadas durante o Estágio de Regência, acompanhadas de uma apreciação crítica sobre as aulas ministradas e um tratamento estatístico mínima dos resultados (notas dos alunos). Finalmente, este documento deverá conter, também, uma apreciação do licenciando sobre as atividades desenvolvidas, bem como algumas críticas e sugestões para o aprimoramento da Prática de Ensino de Espanhol nas turmas vindouras.
OBJETIVOS
1. Capacitar didática e pedagogicamente o aluno concluinte do Curso de Licenciatura em Letras Português - Espanhol para o ensino efetivo da língua espanhola, conforme os dispositivos legais contidos na nova LDB, Lei 9394/1996, respeitando, inclusive, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de línguas estrangeiras na escola básica.
2. Dar, ao licenciando, a oportunidade de formar uma consciência crítica acerca do ensino-aprendizagem da língua espanhola que conceba esse idioma como língua promotora de um diálogo intercultural dos povos, considerando os aspectos multiculturais que o espanhol representa no mundo moderno e, ao mesmo tempo, levando em consideração o respeito à identidade cultural dos aprendizes.
3. Retomar a fundamentação teórica sobre as metodologias de ensino de línguas estrangeiras (LEs), especialmente da língua espanhola, propiciando, dessa forma, o conhecimento do uso adequado de técnicas de ensino na sala de aula, para que o licenciando possa observar aulas em escolas da nossa comunidade, realizando, dessa forma, o Estágio de Observação, seguindo um roteiro previamente estabelecido que, por sua vez, servirá de base para a apresentação de um relatório sobre o estágio.
4. Preparar o aluno-mestre para a realização do seu estágio de regência, ocasião em que terá oportunidade de desenvolver duas unidades de ensino por ele planejadas, numa das escolas de 1º e 2º Graus de nossa comunidade ou em outros sistemas de ensino se for necessário.
5. Introduzir o aluno-mestre nos fundamentos das ferramentas informáticas, e uso da Internet no ensino de línguas, fazendo uso de uma plataforma de ensino virtual para cumprir parte do programa teórico da matéria na modalidade semi-presencial.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
I. Auto-narrativas sobre experiências educativas significativas na vida do aluno-mestre, seguido de reflexão e debate inicial sobre o que é ser um bom professor e uma boa aula de línguas estrangeiras.
II. O ensino/aprendizagem de Línguas Estrangeiras segundo a ótica da Reforma do Ensino (Lei 9394/96. Discussão sobre os dispositivos da Lei e as recomendações dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira).
1. A situação atual do ensino das LEs na escola básica (Ensino Fundamental e Médio): o status que a disciplina deve assumir no currículo escolar; seu objetivo educacional.
2. As diversas “crenças” que subjazem ao ensino das línguas estrangeiras na escola e seus efeitos na prática pedagógica desenvolvida pelos professores. Outros aspectos importantes, tais como:
a) a questão ideológica que perpassa o ensino de línguas estrangeiras;
b) o ensino de línguas estrangeiras vs. identidade cultural; a questão do multiculturalismo e outras questões afins.
III. O Ensino/Aprendizagem de Línguas Estrangeiras: Uma Proposta Renovadora para a Escola Regular.
1. O ensino da LE como instrumento de comunicação e como promotora de um diálogo intercultural ou a visão crítica sobre ensino da LE como um dos agentes da dominação cultural;
2. Os diversos eixos que devem nortear o ensino de espanhol na nossa comunidade:
a) A defesa de um ensino comprometido com a formação humanística do educando
b) A observância da aquisição e aprendizagem da língua dentro de uma certa instrumentalidade para a definição das habilidades a serem priorizadas.
c) A manutenção de uma visão comunicativa e funcional da língua que promova um ensino produtivo, levando o aluno a se envolver afetiva e cognitivamente em atividades significativas.
IV. Visão panorâmica sobre a evolução histórica dos métodos de ensino de línguas estrangeiras: os pressupostos subjacentes aos diferentes métodos e técnicas de ensino.
1. Os pressupostos filosóficos, lingüísticos e educacionais da visão tradicional; seus conteúdos,suas principais técnicas de ensino;
2. A visão estrutural do ensino de LEs: pressupostos, principais métodos e técnicas de ensino.
3. Análise de livros didáticos que utilizam essas duas abordagens.
V. Fundamentação Teórica sobre a Abordagem Comunicativa
1. Os pressupostos sociolingüísticos sobre o que seja “saber uma língua estrangeira”;
2. A língua oral vs. A língua escrita
3. A aquisição e a aprendizagem de uma LE;
4. As condições necessárias à aquisição da LE;
5. As estratégias de aprendizagem e o ensino da gramática;
6. As estratégias de leitura e a questão da autenticidade dos textos; a contribuição da teoria de gêneros discursivos (ou gêneros textuais) para o incremento da leitura em LE.
7. As Hipóteses de Aquisição de LE segundo S. Krashen.
8. A hipótese do Output Compreensível de M. Swain.
9. O foco na forma (Long e Doughty) e o foco no significado.
VI. Análise de livros didáticos que utilizam variantes da abordagem comunicativa.
VII. O Planejamento de Ensino da LE dentro da Abordagem comunicativa; elementos para o processo de tomada de decisões. Elementos de teoria curricular.
VIII. Gerenciamento do grau de dificuldade das atividades.
IX. Preparação de atividades e unidades baseadas na abordagem comunicativa.
X. Introdução na informática educativa, cursos virtuais e recursos na Internet para professores de língua espanhola.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO (Métodos, técnicas e recursos de ensino)
· Aulas expositivas dialogadas;
· Leituras comentadas;
· Discussões, debates
· Demonstrações de técnicas e procedimentos de ensino; simulações.
· Solicitação de resumos, resenhas e estudos dirigidos;
· Trabalho de campo (Estágios em escolas da comunidade)
· Solicitação de Relatórios (Estágios de Observação e Estágio de Regência)
· Atividades em duplas ou em grupos; etc.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
· Avaliação formativa/qualitativa: observação do desempenho dos alunos em termos da participação nas aulas, do interesse, do cumprimento das tarefas, da freqüência às aulas, etc.
· Avaliação formal/quantitativa: atribuição de notas 1) à elaboração dos trabalhos escritos (resumos, resenhas, relatórios, etc.) e 2) ao desempenho durante o estágio de regência.
Uma parte dos conteúdos teóricos e das avaliações desta matéria serão realizados através de uma plataforma de ensino virtual, fazendo uso da modalidade de ensino semi-presencial facultada na Portaria do MEC 4.059 de 13 de dezembro de 2004.
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