A literatura política brasileira tem utilizado o termo coronelismo como uma forma
peculiar de manifestação do poder privado, com base no compromisso e na troca de
proveitos com o poder público. A ciência política trata como coronelismo a relação entre os coronéis locais, líderes das oligarquias regionais, que buscavam tirar proveito do poder público, no século XIX e início do século XX e não há como deixar de se associar esse termo aos atuais impérios de comunicação mantidos por chefes políticos oligárquicos, que têm, inclusive, forte influência nacional. O compadrio, a patronagem, o clientelismo, e o patrimonialismo ganharam, assim, no Brasil, a companhia dos mais sofisticados meios de extensão do poder da fala até então inventados pelo homem: o rádio e a televisão. Constituindo-se em um dos traços determinantes do atual poder oligárquico nacional, a posse de estações de rádio e de televisão por grupos familiares e pelas elites políticas locais ou regionais é o que se convencionou chamar de coronelismo eletrônico.
El editor de Orwell desestimó el título que había propuesto el autor para su novela y lo sustituyó por el de 1984. A este editor, debemos el aluvión de artículos, glosas y exégesis dedicados, desde los...
El editor de Orwell desestimó el título que había propuesto el autor para su novela y lo sustituyó por el de 1984. A este editor, debemos el aluvión de artículos, glosas y exégesis dedicados, desde los...